*Imagem: Portal Ufo – EDITORIA DE ARTE SOBRE FOTO DE EPAMINONDAS SEVERO

“Entre artigos, palestras, lives, reportagens e entrevistas, muito já produzimos para o Blog a partir dos documentos liberados da Operação Prato, indispensáveis no contexto da nossa pesquisa de campo na Ilha João Donato (MA), na década de 70!
E estaremos em festa neste 24 de junho, Dia Mundial dos Discos Voadores de 2022: o Senado Federal recebe em audiência parte expressiva da Ufologia Brasileira, liderada por Ademar Gevaerd, editor da Revista Ufo! Será uma DR (discussão da relação!) entre o governo e a sociedade civil, visando a liberação de documentos e o nosso direito de saber o que se passa no céu, na terra e com os contatados do nosso país!
Aguardando entusiasmada, junto com todos os pesquisadores brasileiros, o sucesso dos colegas da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), para a ampliação do conhecimento da casuística brasileira, das mais ricas e importantes do planeta!” Lallá Barretto

Audiência Pública do Senado Federal sobre OVNIs
Data: 24 de junho de 2022
Comemoração do 75º Aniversário do Dia Mundial dos Discos Voadores

> Justificativa:

A existência de outras formas de vida em outros planetas do universo, especialmente mais avançadas inteligentemente, sempre suscitou a imaginação e a indagação da humanidade. Desde a Idade Média até os dias presentes, principalmente nas últimas décadas, luminares da ciência têm sido categóricos em afirmar que existe uma pluralidade dos mundos habitados além da Terra, o que é absoluto consenso entre os cientistas.

Para se ter uma ideia, apenas em nossa galáxia, a Via Láctea, há estimados 200 bilhões de sois iguais ao nosso, ao redor do qual existem 10 planetas e um, a Terra, com vida inteligente. Se esta condição for encontrada em apenas 10% da Via Láctea, então teremos pelo menos 20 bilhões de planetas com vida inteligente, podendo estes mundos ser pouco, muito ou imensamente mas avançados do que nós. E o universo tem estimadas 3,1 trilhões de galáxias. As implicações desta pluralidade dos mundos habitados têm importantes implicações tecnológicas, morais e espirituais para a humanidade.

Ao mesmo tempo em que se indaga sobre a existência desta incontável “comunidade cósmica”, aqui na Terra, desde tempos imemoriais até o presente, nossa gente tem visto estranhos objetos voadores não identificados nos céus, muitas vezes a altíssimas velocidades e realizando incríveis manobras, impensáveis até mesmo para nossa tecnologia atual. Estes são os chamados OVNIs ou UFOs, também conhecidos pelo poderio militar norte-americano de “fenômenos aéreos inexplicados (UAP)”, na falta de uma terminologia melhor.

Há décadas que pelo menos 30 nações da Terra, que se sabe, estabeleceram comissões de pesquisa destes veículos, sendo que algumas, a exemplo dos Estados Unidos, têm impressionantes registros em filmes destes veículos, feitos por órgãos de sua Secretaria de Defesa, como o Pentágono. Em alguns casos, OVNIs foram filmados voando acima de 17 mil quilômetros por hora. Hoje, em todo o mundo, busca-se uma abertura governamental para que a verdade descoberta por estas nações e seus órgãos de pesquisa seja revelada.

Desde que começaram a surgir com maior intensidade em 1945, com o advento das armas atômicas, os OVNIs atraíram e ainda atraem crescente número de estudiosos, os ufólogos, que se dedicam a pesquisar sua manifestação e informar os fatos à sociedade, papel que caberia aos governos. E foi a partir de 24 de junho de 1947, após um massivo avistamento de OVNIs nos Estados Unidos e outros países, inclusive o Brasil, que se estabeleceu o que hoje é conhecido como “Dia Mundial dos Discos Voadores”, e a data é comemorada anualmente pelos ufólogos.

O Brasil desponta neste cenário como a primeira Nação a admitir oficialmente que os OVNIs existem de fato e têm procedência extraterrestre. Isso se deu em uma reunião aberta à sociedade, militares e imprensa ocorrida na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro, em 1954, quando o então capitão da Aeronáutica João Adil de Oliveira declarou aos presentes a realidade destes objetos voadores e suas características tecnológicas avançadas. A França só faria o mesmo, vindo em segundo lugar, em 1976, 22 anos depois.

Desde 1954, o Governo Brasileiro, por meio de sua Aeronáutica, já criou vários programas oficiais de pesquisas dos OVNIs, como em 1977, quando ocorreu a chamada Operação Prato, em 1969, com a criação do Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani) no IV Comando Aéreo Regional (COMAR), em São Paulo, e em 1986, quando ocorreu a hoje conhecida como “Noite Oficial dos UFOs no Brasil”, quando 21 OVNIs esféricos de 100 metros de diâmetro cada foram perseguidos durante horas por nossos caças a jato.

A Aeronáutica sempre foi discreta quanto a estes e a outros fatos, mas nunca os negou quando inquirida. Foi por isso que, em 2004, a Revista UFO em parceria com a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) lançaram a campanha “UFOs: Liberdade de Informação Já”, para pedir a abertura dos documentos oficiais sobre o assunto nas mãos das Forças Armadas. Deu certo. Em 2005, os membros da UFO e da CBU foram convidados para comparecer ao Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) e Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), em Brasília, para apreciar estes documentos.

A partir de 2007, a Aeronáutica, mas não o Exército e nem a Marinha, passou a enviar seus papeis resultantes de suas pesquisas para o Arquivo Nacional, em Brasília. E ano após ano, até o momento, novos documentos ufológicos tiveram o mesmo destino, somando-se hoje mais de 20 mil páginas de arquivos liberados. As iniciativas brasileiras não pararam aí e foram audaciosas. Em agosto de 2010, por exemplo, o brigadeiro Junichi Saito, então comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), determinou em decreto publicado no Diário Oficial da União, que todos os casos de OVNIs registrados nas inúmeras instalações do órgão fossem concentradas no Comdabra para remessa ao Arquivo Nacional.

Em abril de 2013, por convite do então chanceler Celso Amorim, os membros da UFO e da CBU foram convidados oficialmente para uma reunião sobre o assunto no Ministério da Defesa, diante dos comandantes das Forças Armadas do País, para reivindicar a abertura total e irrestrita dos documentos ufológicos, especialmente aqueles do Exército e da Marinha. Estas são iniciativas únicas no mundo, nunca repetidas ou realizadas em qualquer outra nação, mostrando a liderança do Brasil na área.

Mais recentemente, com o advento da Lei de Acesso à Informação (LAI), muitos temas que antes ficavam nos subterrâneos de órgãos e entidades de todos os poderes da União vieram à tona. Entre eles, de forma significativa, a questão dos discos voadores. Segundo dados do portal “Ouvidoria.gov”, um dos temas com maior número de pedidos de informações foi sobre OVNIs. Apenas no primeiro ano de vigência da Lei foram mais de 37 requerimentos de informação com este tema constando da solicitação.

Todos têm curiosidade sobre esta temática, e o interesse é tanto que o portal da Força Aérea Brasileira (FAB) já disponibilizou um link exclusivamente para este assunto. Atualmente, no Arquivo Nacional, quando se pesquisa apenas o termo OVNI, se encontram 137 registros, mas se colocarmos na pesquisa um código de referência específico (BR DFANBSB ARX), encontraremos 758 documentos. No Arquivo Nacional encontramos incontáveis registros de avistamentos de objetos voadores não identificados, alguns com mais de 70 anos.

Se formos pesquisar com profundidade as mais de 20 mil páginas de documentos ufológicos brasileiros no Arquivo Nacional, e quantidades semelhantes nos arquivos oficiais das citadas outras 30 nações, a exemplo do Chile e do Uruguai, encontraremos milhares de registros, inclusive filmes, da manifestação de objetos voadores não identificados em todo o planeta, com milhões de testemunhas oculares, entre elas pilotos, astronautas, engenheiros etc, além de pessoas humildes. Tudo isso não deixa dúvidas de que o nosso planeta não é o único habitado no universo e que somos visitados por outras espécies cósmicas.

O que podemos ter certeza é da inevitabilidade de se discutir e de nos aprofundarmos sobre este tema, ampliando assim os conhecimentos sobre o assunto. Até mesmo quem não acredita em vida em outros planetas não consegue explicar certas ocorrências, como é o caso do novo chefe da NASA, Bill Nelson, que, acertadamente, em seu primeiro mês à frente do cargo, está preparando um esforço para ampliar os estudos sobre estes veículos. E assim há outros órgãos de pesquisa espacial empenhados em escrutinar o fenômeno dos OVNIs em muitos países.

Ponto alto deste processo foi a liberação do esperado relatório sobre OVNIs do Pentágono, divulgado em 2021, com um estudo feito sobre 144 casos de avistamentos de objetos voadores não identificados, dos quais só se encontrou explicação para um deles, e apesar de que não confirma se tratar de um veículo extraterrestre, também não descarta a possibilidade. O Pentágono, aliás, vem prometendo a liberação de centenas de gravações em vídeo pelos por pilotos militares da Marinha norte-americana de OVNIs em condições extremas.

Em 15 de março, por exemplo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou projeto de lei geral que financia gastos federais para o restante do ano fiscal atual, incluindo 782.5 bilhões de dólares para a Defesa, que engloba recursos reservados para a pesquisa dos fenômenos aéreos inexplicados (UAP), legislado pelo Congresso daquele dentro da Lei de Autorização de Defesa Nacional para o ano de 2022.

Diante de todo o exposto é que proponho esta sessão de debates, na qual pretendemos ouvir diversos pesquisadores do assunto e trazer mais visibilidade a este tema, que até pouco tempo ainda era tabu em diversos países.

Ademar José Gevaerd – Jornalista, ufólogo, conferencista e editor da Revista UFO, a mais antiga publicação sobre Ufologia do mundo. É diretor emérito no Brasil da Mutual UFO Network (MUFON), coordenador na América do Sul e Central do International Coalition for Extraterrestrial Research (ICER) e autor da obra “Agroglifos no Brasil”.

Geraldo Lemos Neto – Empresário do setor de investimentos imobiliários corporativos e industriais. Espírita cristão idealizador e dirigente da Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo, do Portal e da TV Saber Espiritismo e do Grupo Espírita Saber Amar de Belo Horizonte. É médium psicógrafo, escritor, palestrante do Espiritismo e editor da Vinha de Luz Editora.

Jackson Luiz Camargo – Gestor em tecnologia de informação e especialista na análise de documentação oficial. É membro do Centro de Investigação e Pesquisa Exobiológica (CIPEX), consultor da Revista UFO e editor do site “Portal Fenomenum”. É autor dos livros “UFOs no Espaço e na Lua” e “A Noite Oficial dos UFOS no Brasil”.

Rony Vernet – Engenheiro eletrônico e de computação com especialização em automação industrial e telecomunicações. Mestrando em física pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas. É funcionário de carreira do Sistema Petrobras e professor de ensino técnico da rede estadual do RJ. É consultor da Revista UFO.

Thiago L. Ticchetti – Ufólogo, conferencista, assessor governamental e presidente da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU). É também diretor no Brasil da Mutual UFO Network (MUFON) e autor de vários livros, entre eles “Quedas de UFOs”, “Guia da Tipologia Extraterrestre” e “Tipologia dos UFOs”. É coeditor da Revista UFO.

Inajar Antonio Kurowski – É graduado em medicina veterinária, professor universitário de graduação e pós-graduação, policial e perito criminal do Instituto de Criminalística do Paraná. É coordenador do Grupo de Análises de Imagens da Revista UFO, da qual é também coeditor.

Wilson Picler – Sócio fundador e presidente do Grupo Uninter, que é hoje o maior centro universitário de ensino à distância do país, além professor e estudioso de Ufologia. Ex- deputado federal, é físico e especialista em Metodologia Científica. Por relevantes serviços prestados à Aeronáutica quando era deputado, recebeu a medalha Santos Dumont. É conselheiro especial da Revista UFO.

Gary Heseltine – Detetive inglês, é editor da revista UFO Truth e conferencista internacional. É coordenador do International Coalition for Extraterrestrial Research (ICER), a mais recente iniciativa para lutar pela liberdade de informações ufológicas governamentais. É correspondente internacional da Revista UFO.

Bob Salas – Graduado da Academia da Força Aérea dos Estados Unidos, era um oficial do Minuteman Launch Control no 490o esquadrão de mísseis estratégicos na Base Aérea de Malmstrom, Montana. Foi testemunha da presença de um UFO que desativou 10 ogivas nucleares na base em que trabalhava.

*Leia também, por Lallá Barretto, uma série de publicações relacionadas ao tema:

A Hora da Estrela: Ilha João Donato, Maranhão: um laboratório para o estudo extraterrestre da nossa humanidade?

Colares hoje: perspectivas de pesquisa ufológica com a liberação dos documentos oficiais.

A Ilha João Donato e as Cartas Ummitas.

A casuística ufológica no Maranhão através dos jornais, 1977 – Conexões com a Operação Prato.

Ufologia e Ciência, uma questão de objeto.

COSMOS 2020.

A Operação Prato em perspectiva!

Entrevistas e Relatos.