“Para entender melhor a física que vai revolucionar toda a nossa compreensão do mundo!” Lallá Barretto

*Imagem: Salto Quântico

“A física quântica confirmou que somos energia e que estamos todos conectados através de nossa vibração.

No nível microscópico não existe matéria.

Tudo é vibração e energia condensada, a partir da vibração da energia que emanamos constantemente.”

Revista Terceiro Milênio, edição n.132, julho-13, pag.20

MAX PLANCK (1858-1947)

O alemão Planck, em 1900, empregou a palavra “quantum”, que significa quantidade, para explicar como os elétrons absorviam energia de um ambiente e em seguida emitiam de volta, sob a forma de radiação, em pacotes de luz ou em cargas ondulantes.

A radiação de baixa frequência surge de pequenos saltos quânticos, ao passo que a de alta frequência exige grandes saltos.

Um grande salto quântico, precisa ser alimentado por um grande volume ou concentração de energia.

NIELS BOHR (1885-1962)

A grande contribuição do dinamarquês e físico Bohr, se deu quando ele notou que poderia estender para o átamo a hipótese elaborada, em 1900, pelo físico alemão Max Planck.

Na natureza, a energia é gerada e absorvida em diminutos pacotes – e não de forma contínua.

Cada um desses pacotes é denominado quantum – daí, o termo teoria quântica. Para Bohr, essa percepção ocorreu após ele tomar conhecimento da fórmula de Balmer.

“Assim que vi a fórmula de Balmer, tudo ficou claro para mim”.

A interpretação dada por Bohr, permitiu caracterizar o estado do elétron no átomo por meio de apenas um número inteiro – hoje, conhecido como número quântico principal – que determinava o raio e a energia de uma órbita descrita pelo elétron.

Bastaria, então, conhecer a energia de duas órbitas permitidas, para calcular a cor (frequência) correspondente à raia emitida.

(Texto adaptado da revista: CIÊNCIAHOJE | 305 | JULHO 2013 | 59)

RESUMO DAS PRINCIPAIS FÓRMULAS DA FÍSICA

ERNEST RUTHERFORD (1871- 1937)

Provou que a matéria no nível atômico não é compacta ou maciça.

Conhecido por: “Pai” da física nuclear.Modelo atômico de Rutherford. Experimento da folha de ouro.

Nascimento: 30 de agosto de 1871 Brightwater, Nova Zelândia.
Morte: 19 de outubro de 1937 (66 anos), Cambridge.
Residência: Inglaterra.
Nacionalidade: Neozelandês/britânico.
Alma mater: Universidade de Canterbury e Universidade de Cambridge.

Prêmios: Medalha Rumford (1904), Medalha do prêmio Nobel Nobel de Química (1908), Medalha Elliott Cresson (1910),[1] Medalha Matteucci (1913), Medalha Hector (1916), Medalha Copley (1922), Medalha Franklin (1924), Guthrie Lecture (1927), Medalha Faraday (1930).

Instituições: Universidade McGill Universidade de Manchester.
Campo(s): Física e química

A CONSCIÊNCIA QUÂNTICA

Em 1927, Einstein iniciou um debate com Niels Bohr sobre a mecânica quântica que continua até hoje. Einstein se opôs à ideia nos quais a função de onda instantaneamente “entra em colapso” após a medição (feita pela consciência). Ele chamou isso de “ação fantasmagórica à distância“.

Na década de 1960, John Bell provou uma importante teoria das variáveis ​​ocultas. Ele mostrou que qualquer estatística da mecânica quântica padrão deve permitir conexões superluminais, violando a afirmação de Einstein de que nenhuma informação pode se mover mais rápido do que a luz (Bell 1964).

A função holística das ondas quânticas, com seu colapso instantâneo sobre o ato de observação, forneceu um novo modelo para a noção de espírito e de consciência. Eles foram declarados com base em novas pesquisas feitas por diversos físicos:

-Eugene Wigner é amplamente citado na nova literatura do misticismo quântico. Ele disse uma vez: “As próprias leis da mecânica quântica não podem ser formuladas sem recorrer ao conceito de consciência”. (Wigner 1961)

-Uma afirmação semelhante de John Archibald Wheeler também é frequentemente utilizada, para justificar uma conexão entre o quantum e a consciência: “Nenhum fenômeno quântico elementar é um fenômeno até que seja um fenômeno registrado… Em algum sentido estranho, esse é um universo participativo”. (Wheeler 1982)

-Em seu livro O Universo Consciente, o astrofísico Menas Kafatos e o filósofo Robert Nadeau interpretam a função de onda como a realidade suprema em si: “Sendo assim, pelo menos em seu análogo físico, foi ‘revelado’ na função de onda que qualquer sentido que tenhamos de profunda unidade com o cosmos, pode-se presumir que se correlaciona com a ação da função determinística das ondas”. (Kafatos 1990)

-O físico Amit Goswami vê um “universo autoconsciente” com a mecânica quântica fornecendo suporte para reivindicações de fenômenos paranormais. Ele diz: “Os fenômenos paranormais, como a visão remota e as experiências extracorpóreas, são exemplos da operação não-local da consciência. A mecânica quântica sustenta essa teoria, fornecendo suporte crucial para a questão da não-localidade da consciência”. (Goswami 1993)

HAWKING E A FÍSICA QUÂNTICA

O físico britânico Stephen Hawking (1942-2018) , em uma palestra promovida pela rede de televisão britânica BBC em 2016, advertiu que a humanidade estava ameaçada por uma série de desastres- do aquecimento global aos vírus artificiais.

Mas a grande contribuição de Hawking para a pesquisa científica, é que ele foi o primeiro a investigar o vasto domínio do (macro) espaço por meio de técnicas científicas aplicadas nos estudos sobre as partículas minúsculas na física quântica.

Unindo a teoria geral da relatividade com a mecânica quântica, publicou em 2006 que o Universo teve vários começos paralelos.

*Imagens e conteúdo (fonte): Facebook – Salto Quântico Centro de Pesquisas.