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“Em nosso artigo, Ufologia e ciência, uma questão de objeto, definimos como objeto da ciência ufológica “todo tipo de evento que traga evidências de tecnologias muito mais avançadas e desconhecidas para nós, que indique uma proveniência exterior ao nosso planeta, e que apresente as característica marcadas, livremente observadas ao longo de décadas, que distinguem um evento ufológico de qualquer outro evento, como balões, satélites, estações espaciais, meteoritos, estrelas cadentes, sem intervenção humana na fatura da evidência, como no caso dos Agroglifos considerados autênticos.”


Continuando no artigo, argumentávamos que:
“o fato de o Objeto ufológico manifestar na sua movimentação o domínio de uma tecnologia cuja característica principal é a de desafiar as leis da física terrestre, recorrer às ciências exatas, notadamente a própria física, parecia o melhor caminho para se entender um objeto que se apresenta como produto óbvio de uma ciência incomensuravelmente mais avançada do que a nossa.
Essa referência foi fatal para a Ufologia, pela impossibilidade de reduzir o objeto ufológico aos protocolos básicos dessa ciência, onde o observador tem que ter o controle do objeto, podendo provocar sua manifestação e repeti-la para validar o conhecimento obtido. Por ser totalmente refratário a esse tipo de apreensão, todo o objeto ufológico passou a ser considerado como não físico, e até mesmo inexistente, sendo por isso declarado fora da racionalidade científica. Essa premissa foi engendrada e encampada pelo acobertamento, que passou a promover o entendimento de que seriam produções mentais, alucinações individuais ou coletivas.”


Definitivamente, o Objeto Ufológico não pode ser objeto unicamente das ciências exatas. Suas características multifacetadas o colocam decisivamente no campo da interdisciplinariedade, do diálogo investigativo entre as diferentes ciências. Nesse aspecto, a Ufologia estaria mais confortável no campo das ciências humanas, das análises e interpretações de dados qualitativos, como são as evidências contidas nos eventos ufológicos.


Na próxima postagem, faremos um exercício de metodologia. Vamos considerar a convergência de evidências vindas dos campos da Ufologia e da Bioquímica. Com que objetivo? Com o objetivo de testar se essa convergência é capaz de tornar uma evidência ufológica útil para o desenvolvimento da Ufologia como ciência.” Lallá Barretto

LEIA MAIS NO ARTIGO:

Ufologia e Ciência, uma questão de objetoPalestra pronunciada na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), 25/10/2019.