Para Maria, chegando agora nesse maravilhoso planeta, cheio de ciência e mistério! Vida longa e próspera para uma menina de luz!

Todas as manifestações ufológicas são consideradas duvidosas mesmo quando registradas e comprovadas: fotos, filmes, vestígios materiais, testemunhos, mesmo quando considerados autênticos, não são considerados provas da origem extraterrestre dos fenômenos. Hoje o fenômeno Ufo é comprovadamente físico, capturado em radar, e inexplicado, por suas características e comportamento. Nenhum vestígio da presença de Ufos, até mesmo os vestígios materiais, como marcas no solo, variações eletromagnéticas, etc., é considerado prova. Os vestígios provam apenas a presença de alguma tecnologia avançada e desconhecida, mas não sua origem extraterrestre. Hoje nos encontramos na seguinte situação: o fenômeno já é aceito como realidade física, mas é duvidosamente extraterrestre.

Essa é a prova que nos falta, embora a abundância e variedade de indícios da origem extraterrestre obriguem a considerar seriamente essa possibilidade.

Avistamento, Salto - Uruguai
Salto, Uruguai – avistamento.

Como tudo em Ufologia é considerado fraude e que os fenômenos ufológicos nunca saíram do campo do duvidoso, temos na casuística ufológica alguns casos de alegados contatos extraterrestres, que mesmo tendo sido acobertados com a clássica e eficaz estratégia do descredito lançado sobre fatos e testemunhas, continuam acontecendo até os dias de hoje. O Caso Ummo (1966-2020), o Projeto Serpo de Intercâmbio (1947-1978; 2015-2016), e os Agroglifos (1970-2020) são alegados contatos extraterrestres de longa duração, porque a comunicação permanece ativa há décadas, e gerando efeitos sociais de alcance planetário, reunindo o interesse de milhares de pessoas mundo afora, em sites, fóruns, grupos de discussão, congressos, publicações, etc.

Antes de serem comprovadamente extraterrestres, é de grande  importância levarmos em conta esses supostos contatos, porque a fraude nunca foi comprovada, e os eventos continuam a acontecer. Ainda não sabemos se a atividade organizada desses assuntos na internet seria uma estratégia do desacobertamento gradual da realidade ufológica, que vem sendo observado em outros campos da Ufologia, como a liberação discreta e gradual das fotos colhidas no planeta Marte pela NASA, antes do anúncio oficial da descoberta de vida no planeta.

O mais importante de tudo é que as Cartas Ummitas, o Projeto Serpo de Intercâmbio e os Agroglifos são portadores de conhecimentos avançados, muitas vezes inspirando ou de acordo com as descobertas científicas humanas, que intervieram a partir da metade do século 20. Esse campo fértil para novos questionamentos e descobertas já é riquíssimo para o estudo da humanidade, no caso dos próprios humanos terem inventado as informações contidas nas Cartas Ummitas, nos informes do Projeto Serpo de Intercâmbio ou nas figuras dos Agroglifos.

A hipótese extraterrestre.

Nossa perspectiva assim explicitada, seguiremos, porém neste artigo a hipótese extraterrestre. Partiremos da hipótese das testemunhas da Ilha João Donato, de que os acontecimentos que viveram evidenciavam a presença quotidiana de uma inteligência percebida como extraterrestre; que as Cartas Ummitas podem ser consideradas como uma comunicação de uma civilização oriunda de outro planeta, situado em outro sistema estelar.

Considerando essas hipóteses, vamos relacionar dois aspectos dos eventos ufológicos ocorridos na Ilha João Donato durante a década de 70 com as informações supostamente enviadas por extraterrestres oriundos do planeta Ummo.

Resumo do caso da Ilha João Donato.

Vamos relevar neste resumo apenas duas características marcantes do Caso Ilha João Donato que coincidem, mais precisamente do que uma simples coincidência, com informações contidas no alegado contato com a civilização ummita.

Imagem: César Julio Aires

O caso que investigamos desde 2016 aconteceu na Ilha João Donato, situada no município de Palmeirândia, estado do Maranhão, durante toda a década 70.

Foram visitas quotidianas de luzes vermelhas, muitas vezes tripuladas por seres de baixa estatura, descritos como anõezinhos por testemunhas da época e dos dias atuais. Encontramos na ilha uma situação familiar totalmente aberrante do ponto de vista do comportamento do principal protagonista do contato: exercício da autoridade paterna com violência permanente e requintes de opressão e crueldade sobre toda a sua família.

Apresentamos a construção do caso da Ilha João Donato no Congresso de Ufologia de Curitiba, em 2017, e publicamos seu aprofundamento na Revista Ufo de dezembro de 2019. Avançamos nesse artigo a hipótese de que o protagonista tivesse seu comportamento afetado pelas luzes que frequentavam a ilha na década de 70, que elas teriam acirrado sua autoridade natural para fins de observação e experimentação psicológica. Também consta nesse artigo a hipótese de que teriam estabelecido uma convenção significativa com os humanos, um pacto simbólico, princípio básico necessário para a emergência da linguagem humana.

Veremos que as Cartas Ummitas virão modificar e ampliar nosso entendimento do caso: do comportamento do patriarca da família mais visada pelo fenômeno Ufo, da questão do pacto simbólico, e do comportamento de uma já famosa palmeira observada no contexto ufológico da ilha. Saímos da zona de conforto da interpretação antropocêntrica, para compreendermos de maneira bem diferente, apontando para um interesse muito além do nosso entendimento, a ação das luzes na ilha.

Resumo do contato com o Planeta Ummo.

O Contato com o planeta Ummo é um caso único na Ufologia mundial, onde supostos extraterrestres teriam chegado ao nosso planeta em 1956, oriundos do planeta UMMO, distante 14,4 anos-luz, com o objetivo de fazer conhecer sua civilização e estudar a civilização humana. Esses objetivos foram planejados respeitando a lei cósmica de não ingerência no curso evolutivo de um planeta visitado. As atividades em nosso planeta ficaram sigilosas, os ummitas nunca se deram a conhecer oficialmente. Escolheram comunicar informações altamente relevantes – sobre sua psicobiologia, física, química, matemática, ummologia, ummografia, astronomia, cosmologia, história, sociologia, religião, filosofia, metafísica, tecnologia e vida social no planeta – através de cartas datilografadas em detalhada linguagem científica. Essas cartas começaram a chegar a diferentes interlocutores em 1966, e o contato continua até os dias atuais, gerando os efeitos sociais planetários a que nos referimos acima.

Existem hoje 1.400 cartas catalogadas por www.ummociencias.com . Apesar de ter sido declarado fraude, essa alegação nunca foi comprovada. Fica ao contrário por demonstrar que pessoas ou grupos de pessoas foram capazes de construir uma catedral coerente de conhecimentos avançados, que vêm sendo em muitos casos paulatinamente validados pela nossa ciência. Muitos indícios confortam a origem extraterrestre das Cartas Ummitas, por mais incrível que isso possa parecer. Um dos mais fortes indícios é o fato de anteciparem em mais ou menos cem anos certos conhecimentos científicos e tecnológicos que vieram sendo descobertos durante esses quase sessenta anos de comunicação ummita. Considerar a hipótese da origem extraterrestre do conhecimento contido nas cartas é mais do que uma ideia sedutora.

As cartas ummitas e a Ilha João Donato.

Desde 2019, já vínhamos estudando as Cartas Ummitas, explorando as interessantes informações sobre sua oummanidade, até que o acaso nos levou a ler as cartas que falam de outros extraterrestres. Aí encontrei, estarrecida, informações consistentes com os eventos da Ilha João Donato e com o contexto mais amplo dos acontecimentos que culminaram na Operação Prato, aqui no Brasil, e toda a variadíssima casuística registrada em todo o mundo, revelando desde 1947 as principais características dos eventos ufológicos: são fenômenos físicos, mas não obedecem às leis da física, são inteligentes, muito mais inteligentes do que os observadores, têm total controle sobre os eventos, abduzem pessoas para experiências físicas, genéticas e psicológicas, são supostamente extraterrestres, etc.

A conformidade (?), ou coincidência (?), das informações com a realidade ufológica no planeta, e notadamente na Ilha João Donato, acrescenta credibilidade às cartas, mesmo se dúvidas e falsas pistas de interpretação possam intervir nos caminhos do próprio acobertamento ummita, do qual falaremos no final deste artigo.

A Carta D53, 1966.

Na Carta D53, 1966, os Oummitas nos informam que no ano de 1946 chegaram à Terra seres oriundos do planeta que chamaram OOYAAUYTEE WEE, situado, segundo suas explicações, no “Quadro Tridimensional físico e accessível por via direta a 96, 885 anos-luz da Terra e a 107,4443 anos-luz (unidade terrestre) de UMMO.”

A carta indica que tomaram conhecimento dessa civilização aqui na Terra mesmo, pois afirmam nunca terem recebido nenhuma mensagem desse planeta, nem através de vibrações eletromagnéticas, nem pela via gravitacional. Identifica os seres desse planeta como “pequenos indivíduos”, presentes em numero de 13 a 9 em nosso planeta, e cujo objetivo é o de realizar exclusivamente experiências psíquicas e parapsíquicas nos humanos da Terra, “sem desejar ter acesso a outros domínios do complexo cultural terrestre.”

O nível tecnológico desses pequenos seres é superior ao nosso e inferior ao dos Oummitas. Mas são muito mais avançados do que os Oummitas no campo da psicologia e dão muita importância às manifestações artísticas acústicas, como a música e a linguagem, e gustativas, sem maiores esclarecimentos sobre o que seria sua arte gourmet.

Sua filosofia é “muito particular”, sendo monoteístas e seguindo um quadro moral que não é universal. Assim, consideram permitido realizar todo tipo de experiências com aqueles que não são do seu planeta, o que os torna muito perigosos para nós e para outras etnias dos planetas que visitam. O objetivo desses seres em 1966, momento da comunicação dessas informações, é de criar nos humanos terrestres UTIORAA EUUNNA, ou seja, “um quadro psíquico anormal e diferente dos costumes habituais para observar as reações dos sujeitos submetidos à experiência e poder conhecer também seu psiquismo.”

Os oummitas tiveram dois encontros com um desses seres, que viveria em Madri, em dezembro de 1966. Nessas duas reuniões, ficou claro que não queriam estabelecer relações e nem colaborar com os ummitas. Confessaram ter responsabilidade direta em numerosas experiências de contato psíquico vividas por muitos terráqueos. A carta afirma que “sua identidade enquanto extraterrestres é evidente”. Os oummitas firmaram um compromisso formal de não ingerência mútua nas experiências de pesquisa, apesar de acharem imoral sua conduta com os terráqueos. Os ummitas adotaram então uma atitude reservada, porque “é evidente que tais OEMII existem e que sua origem foi verificada independentemente dos testemunhos orais, podemos nos perguntar até que ponto eles dizem a verdade nas suas outras afirmações.” Declaram saber que experiências de UUTORAA EUNNA estão efetivamente em curso, os oummitas as consideram imorais, mas como não nos causam nenhum prejuízo grave e que os OEMII são livres para aceder à verdade científica por seus próprios métodos, preferimos não nos intrometer.”

A Carta js388, 1988.

Muito mais tarde, na Carta js388, datada de 1988, os oummitas trazem outras informações. Dizem que uma grande dobra hiperespacial, que se estendeu de 1943 a 1978, permitiu o contato com outras civilizações da nossa galáxia, das quais a terrestre. As incursões extraterrestres foram menos numerosas do que pareceu aos terráqueos na época. Dizem que fora raras exceções, essas civilizações não se conheciam entre si e respeitavam o princípio de não interferência nas respectivas missões em curso na Terra. Apenas três civilizações mantiveram corpos expedicionários permanentes aqui, em diferentes continentes.

Uma quarta etnia, oriunda de um “astro frio” (planeta) situado a 96 anos-luz, chegou à Terra em 1948 e estabeleceu-se  em pequenas bases submarinas. São novamente descritos: “Esses seres eram de tamanho reduzido, possuíam uma cavidade craniana relativamente importante e braços atrofiados, esse conjunto impedindo-os de se misturar aos humanos.

Abduções
Imagem ilustrativa
Créditos: Arquivo UFO

Raptaram muitos homens e mulheres da Terra para analisar seus corpos sem lesá-los.

Quando ao final de alguns anos sua curiosidade ficou satisfeita, eles partiram, mas suas intervenções foram a base da maioria das observações de ovnis.”

A carta prossegue dizendo que nenhuma dessas civilizações causou prejuízos aos terráqueos, salvo uma. No texto não fica claro de que civilização se trata. Supomos que se trate da etnia do planeta distante 96 anos-luz, mencionada no início da carta, que não segue a lei cósmica que proíbe alterar o processo evolutivo do planeta visitado, e já citada na Carta D53 como interessada em experiências psicológicas.

Essa imprecisão sobre a civilização responsável por manipulações psíquicas intervém no momento em que citam os nomes das pessoas afetadas por tal projeto. Vejamos o que diz a carta: “Um desses grupos expedicionários enviou agentes a diferentes países da Europa e da Asia. Dois deles chegaram à Espanha antes de nossos irmãos se implantarem no seu país. Conectaram-se com um cidadão Japonês, graças a um aparelho de controle cerebral, e depois, por seu intermédio, com um de seus irmãos chamado Fernando Sesma Manzano. Essa civilização, muito avançada nas técnicas de controle cerebral, encontrou aí uma ocasião de usar os humanos da Terra como cobaias para suas experiências neuropsicológicas.”

Dentro do contexto mais amplo da presença extraterrestre em todo o Norte do Brasil na década de 70, destacamos o Caso Barroso, ocorrido em Quixadá em 1976, CE. Até o fim de seus dias, Barroso ficou afetado por uma síndrome neuropsicológica totalmente desconhecida, após ser abduzido. As sequelas de sua abdução foram de natureza neuropsíquica: regressão ao estado de bebê, com perda total da autonomia motora; perda quase total da linguagem, que reduziu-se a duas palavras, “mamãe” e “medo”.

O que aconteceu na Ilha João Donato?

A partir das cartas, ampliamos e modificamos nosso entendimento sobre algumas características relevantes do Caso Ilha João Donato: o comportamento de violência aberrante do patriarca da família; uma forma de contato que num primeiro momento interpretamos como um pacto simbólico; o comportamento de uma palmeira que cresceu em local inusitado, que interpretamos como sendo algum tipo de antena; e o interesse pelos aspectos culturais da população da ilha.

Qual a coincidência das cartas com os eventos da Ilha João Donato? As cartas descrevem seres de tamanho pequeno interessados em experiências neuropsicológicas e de controle cerebral, criando nos humanos terrestres UTIORAA EUUNNA, isto é, “um quadro psíquico anormal e diferente dos costumes habituais para observar as reações dos sujeitos submetidos à experiência e poder conhecer também seu psiquismo.”

Ora, estiveram presentes na ilha seres descritos como anõezinhos, tripulando bolas de fogo, e que intuímos, numa primeira construção do caso, que o principal protagonista teria sido afetado pela presença invasiva das luzes. As cartas ummitas vêm, portanto como uma espécie de confirmação de uma pista de pesquisa. Que as experiências de UTIORAA EUUNNA implicavam toda a família, pelas difíceis e dolorosas consequências que sofriam, vivenciando todos um quadro psicológico exacerbado, estressante e anormal, bem de acordo com o interesse dos pequenos seres, referido pelos ummitas. Qual a implicação do tipo sanguíneo O+, predominante na família visada pelo fenômeno Ufo, nas experiências neuropsíquicas?

Além do interesse em experiências psíquicas e paranormais, os pequenos seres “dão muita importância às manifestações artísticas acústicas, como a música e a linguagem, e gustativas.” Ampliamos então o nosso entendimento sobre o pacto simbólico, a convenção significativa estabelecida entre o Aparelho e a testemunha: quando a luz crescia na sua direção, se ela falasse alguma coisa, tipo “olha o Aparelho”, a luz se recolhia. Essa primeira convenção básica entre humanos é que permite  a eclosão da linguagem, também objeto de interesse.

Entendemos agora, que essa é também uma maneira de provocar a fala, talvez para experiências acústicas realizadas por alguma tecnologia inerente à própria luz.

Avistamentos luminosos
Imagem ilustrativa
Pinterest – Ufologia Blas Marco Aleman

A famosa palmeirinha se comportava como uma antena, exibindo um sacudido ritmado e ininterrupto, e que cresceu no meio de um caminho pisoteado, por onde todos passavam. Podemos pensar que as pessoas passassem por ali falando, conversando, assobiando e até cantando.  Na mesma ordem de ideia, o que primeiro interpretamos como observação da vida social da ilha nos parece agora, depois que lemos que esses pequenos seres não estavam interessados em qualquer outro aspecto da civilização humana, agora também algo ligado à acústica vocal das reuniões de oração, das conversas entre muitas pessoas, etc. As características paralinguísticas da voz, o timbre vocal que permite identificar um indivíduo, interessaram os pequenos seres para suas experiências acústicas e musicais?

Vamos continuando nossa pesquisa, aguardem mais novidades!!

Antropocentrismo e Exoantropologia.

A lição que tiramos dessa ampliação da pesquisa é a crítica à nossa própria posição antropocêntrica, isto é, de observadora centrada no que somos, conhecemos, e desejamos saber, enquanto humanos, sobre outras humanidades cósmicas. Atribuímos aos pequenos seres, sem conhecê-los, e, portanto unicamente de nossa própria perspectiva, uma motivação de conhecimento amplo da civilização humana, tal como faríamos provavelmente se encontrássemos uma civilização alienígena com menos desenvolvimento tecnológico. Ora, as cartas ummitas nos levaram a pensar diferente, demonstrando o que o físico francês Jean-Pierre Petit diz das cartas, que são “uma formidável máquina de pensar”. Existem talvez interesses científicos e tecnológicos tão avançados, que transcendam a maioria dos aspectos da simples condição humana.

Para sairmos da zona de conforto da observação antropocêntrica, tivemos que nos confrontar com informações sobre “eles”, que não teriam sido produzidas por nós, mas reportadas pelos extraterrestres ummitas.

Daí a importância de se estudar a Exoantropologia, quando informações sobre humanidades extraterrestres são reportadas pelos próprios supostos extraterrestres. Essa suposição confere uma qualidade particular e ainda enigmática para nós a esse tipo de relato. Diferem de alguma maneira do que se lê na ficção científica.

O Acobertamento Ummita.

Os ummitas têm três estratégias principais para cumprirem sua missão na Terra, sem interferir no desenvolvimento do planeta. A primeira é a de introduzir erros e incongruências nas cartas.Vamos dar a palavra a um profundo conhecedor das Cartas Ummitas, o já citado físico francês, Jean-Pierre Petit, sobre o modo de transmissão de conhecimento usado pelos ummitas: “Os Ummitas teriam tido o maior cuidado na elaboração dessas mensagens, lhes conferindo um aspecto técnico relativamente preciso, omitindo certos detalhes que nos teriam permitido explorá-los. Teriam ao mesmo tempo descoberto a formidável barreira de incredulidade que protege os terráqueos de qualquer tomada de consciência da realidade de uma presença extraterrestre, assimilável a uma reação sócio imunológica, tão sólida quanto durável, o que os teria protegido dos riscos incorridos.” (Petit, J.P, Le mystère des Ummites).

Em segundo lugar, manipulam o que chamam de “incredulidade” fundamental terráquea, que chamamos nós de “denegação”, mecanismo psíquico de negar evidências não assimiláveis pela psiquê. Como não fazem questão de ser reconhecidos como extraterrestres, manipulam amplamente a “denegação”.

E, em terceiro lugar, respeitam a lei cósmica de não ingerência nas missões de outras civilizações atuando num mesmo planeta, o que os leva talvez a participar do acobertamento de atividades extraterrestres. Apesar de considerarem imorais as experiências de UUTORAA EUNNA, sabendo que não causam nenhum prejuízo grave aos humanos e considerando ainda que todos têm o direito de aceder ao conhecimento, resolveram não se intrometer na missão terrestre dos pequenos seres vistos na Ilha João Donato fazendo experiências psíquicas e acústicas com a população local.

A América do Sul, e muito menos o Brasil, é citada como local em que se estabeleceram as diferentes etnias que aproveitaram a dobra hiperespacial 1943-1978.

Essa é uma nova ocasião de colocar em dúvida a realidade das informações contidas nas cartas ummitas, uma vez que durante toda a década de 70, todos os estados do Norte do Brasil foram palco de inúmeros e tão variados eventos ufológicos, que deixam supor um amplo projeto, de origem supostamente extraterrestre, de conhecimento da nossa humanidade. Eventos dessa magnitude não foram citados pelos ummitas, nem em 1966, antes de acontecerem, nem em 1988, quando já teriam arrefecido e mudado de configuração.

Temos duas soluções para esse enigma: ou as cartas não têm relação com qualquer realidade, ou os ummitas respeitaram o acordo universal de não interferência nas missões respectivas na Terra, não assinalando a talvez maior atividade extraterrestre já registrada em nosso planeta, investigada por uma comissão sigilosa do governo brasileiro, a Operação Prato, em 1977-1978. No Norte do Brasil, as pesquisas indicam que diferentes inteligências estiveram em ação, não sabemos se concertadamente ou se cada uma ocupada com seus próprios interesses.  O fato é que atividades de tamanha grandeza, envolvendo o pacto de não ingerência entre civilizações, já justificariam o silêncio oummita.

Notemos que nas duas cartas citadas encontramos a estratégia do acobertamento ummita, que introduz pequenos erros e incongruências, com o objetivo de impedir a má apropriação dos conhecimentos e informações contidas nas cartas: D53, 1966, diz que os pequenos seres chegaram à Terra em 1946, enquanto js388,1988, afirma que chegaram em 1948. A redação de js388 deixa pairar uma ligeira dúvida sobre tratar-se dos mesmos seres relatados nas duas cartas. Mas a coerência interna dos dois textos evidencia o acobertamento ummita, pela a introdução de uma ligeira dúvida.

Se os ummitas são realmente extraterrestres, omitiram deliberadamente as atividades alienígenas que ocorreram durante a década de 70 em todo o norte do Brasil. Sinalizaram, porém as atividades dos pequenos seres, encontrados na Ilha João Donato, descritos como anõezinhos pelas testemunhas, e fazendo experiências psicológicas com a família mais visada pelas luzes. Deixaram assim, de acordo com seu modo de acobertamento, pistas e pequenas revelações, para serem oportunamente encontradas e sincronizadas, no avanço lento do desacobertamento que parece estar hoje em curso no nosso lindo planeta azul.


Lallá Barretto

Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2020.

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